sexta-feira, 29 de maio de 2009

Silvio Ferraz: Diretor da pedagogia

Nasceu em São Paulo. Estudou composição na USP, com Willy Correa de Oliveira e Gilberto Mendes, e participou de seminários com Brian Ferneyhough, na Fundação Royaumont, em Paris, e com Gerard Grisey e Jonathan Harvey no Ircam

Desde 1985, tem participado dos principais festivais brasileiros de música contemporânea, sobretudo o Festival Música Nova e a Bienal de Música Brasileira Contemporânea, e de festivais no exterior, como Festival d'Automne à Paris, 1994; e Festival Sonidos de las Americas, no Carnegie Hall, Nova York, 1996. Mais recentemente, foi convidado para o Encontro de Compositores de Porto Alegre, Encompor, como compositor homenageado.

Dedica-se à música nova e principalmente aos modos de jogo instrumentais, tendo composições dedicadas a grupos como Novo Horizonte e Duo Diálogos (Brasil), The Nash Ensemble e The Smith Quartet (Inglaterra), Ensemble Contrechamps (Suíça), The Ictus Ensemble, Het Spectra Ensemble (Bélgica) e Nord Ensemble (Dinamarca). Algumas dessas peças foram registradas em CDs pelo Grupo Novo Horizonte, Duo Conexto e The Smith Quartet, ou mesmo gravadas pela Rádio Cultura de São Paulo.

É doutor em comunicação e semiótica com a tese Música e Repetição: Aspectos da Questão da Diferença na Música Contemporânea, publicada pela Educ/Fapesp. Atualmente, vem pesquisando sobre a extensão da escritura instrumental com auxílio de computador, envolvendo transformação e difusão de audiodigital em tempo real; e realizando trabalhos com o grupo de improvisação Akronon (com os músicos Rogério Costa e Edson Ezequiel) e o grupo de performance da PUC/SP, concatenando música, dança e suporte tecnológico (com o músico Fernando Iazzetta e a bailarina Ivani Santana) e aplicando os resultados da pesquisa Ambientes de Composição e Performance com Suporte Tecnológico, realizada com apoio da Fapesp, entre 1996 e 2000.

Silvio Ferraz é um dos mais talentosos compositores de sua geração. A estruturação às vezes complexa de suas obras não impede um resultado transparente. Com uma produção de música de câmara bastante significativa, iniciou seus trabalhos eletroacústicos em meados da década de 90, a partir do contato com o Laboratório de Linguagens Sonoras, LLS, do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica da PUC/SP. O LLS - que viria a ser coordenado por Silvio Ferraz ao lado de Fernando Iazzetta - tornou-se um espaço de experimentação e troca de idéias bastante importante em São Paulo, unindo o trabalho de criação em estúdio com o processo de reflexão teórica acerca das práticas eletroacústicas. Embora tenha feito algumas peças para teipe-solo, tem-se dedicado à práticas de improvisação e processamento em tempo real, utilizando-se do ambiente de programação MAX/MSP. Desse trabalho em que pesquisa e criação caminham lado a lado, emergiu uma produção das mais significativas da música eletroacústica brasileira.



Orquestra Acadêmica do Festival

Formada por bolsistas e professores. Grande parte da comunidade do festival tem o foco nos ensaios dessa orquestra. O repertório já foi escolhido:

Concerto em Sol Maior para piano RAVEL



La valse RAVEL



Camille saint Saens Sinfonia n 3 "orgão"




Roberto Minczuk: Diretor Artístico do Festival

Roberto Minczuk é o diretor artístico e regente titular da Orquestra Sinfônica Brasileira da Cidade do Rio de Janeiro, do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, da Filarmônica de Calgary, e diretor artístico do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão.

Ocupou os postos de diretor artístico adjunto e regente associado da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, da Sinfônica de Ribeirão Preto e regente titular da Sinfônica da Universidade de Brasília.

Já regeu as orquestras filarmônicas de Nova York, Los Angeles e Israel, orquestras da Filadélfia, Cleveland e Minnesota; sinfônicas de San Francisco, St. Louis, Atlanta, Baltimore, Montreal, Toronto e Ottawa, dentre outras. Na Europa, regeu as sinfônicas da BBC de Londres, BBC de Cardiff e BBC Escocesa; as filarmônicas de Londres, Royal Liverpool, Oslo, Hallé, Rotterdam; as orquestras nacionais da França, Lyon, Bélgica, Lille e Royal National Scottish. Regeu com grande sucesso de público e crítica vários concertos da Filarmônica de Londres em turnê pelos Estados Unidos e as últimas produções de 
Os Sete Pecados Capitais e O Vôo de Lindbergh da Ópera de Lyon na França e no Festival Internacional de Edinburgh. Na temporada 2008-2009 fará sua estréia frente às orquestras Sinfônica da Barcelona e da Rádio Holandesa.

Estreou nos Estados Unidos regendo a Filarmônica de Nova York em 1998 e, em 2002, foi convidado a assumir o posto de regente associado, cargo pela última vez ocupado por Leonard Bernstein.

Dentre os prêmios que recebeu nos últimos anos estão o Martin Segall, o Grammy Latino de Melhor Álbum Clássico com o CD Jobim Sinfônico, um projeto concebido por Mário Adnet e Paulo Jobim, o Emmy, o Prêmio Carlos Gomes, o APCA como Melhor Regente e o Prêmio TIM, estes últimos em 2006.

Foi retratado no curta-metragem 
Introitus, produzido pela Amythos Films e veiculado no canal Bravo, no Canadá. Em 2007, recebeu o Prêmio Carioca do Ano, concedido pela revista Veja Rio por seu trabalho com a OSB. Foi eleito  Personalidade Cultural do Ano, concedido pelo 4º Prêmio Bravo Prime de Cultura.

Com a Filarmônica de Londres, gravou pela Naxos obras de Ravel, Piazzolla, Martin e Tomasi; com a Osesp, pelo selo BIS, sete CDs que incluem a integral das Bachianas brasileiras, danças brasileiras e Beethoven; quatro CDs com a Orquestra Acadêmica do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, com obras de Dvorák, Mussorgsky, Tchaikovsky, dentre outros.

Roberto Minczuk é casado com Valéria Minczuk e tem quatro filhos: Natalie, Rebecca, Joshua e Julia.




Quinteto Villa- Lobos

O Quinteto Villa-Lobos tem hoje uma formação com instrumentistas que exercem atividades de solista em todo o Brasil e no exterior, e com diversas gravações de CDs solo. São eles:

Antonio Carlos Carrasqueira - flauta 
Luis Carlos Justi - oboé
Paulo Sergio Santos - clarinete 
Philip Doyle – trompa
Aloysio Fagerlande - fagote 

Em 1997 o grupo gravou um CD comemorativo de seus 35 anos de existência;

Em 2000 o Quinteto Villa-Lobos lançou dois CDs : Fronteiras, reunindo obras de Guinga, Hermeto Pascoal, Gilson Peranzetta, Edino Krieger e Ronaldo Miranda, todas dedicadas ao grupo, pela RioArte Digital, e Quinteto em Forma de Choros, pela Kuarup.

Em 2002  lançou Quinteto Villa-Lobos Convida, resgatando o lado popular do grupo, com participações de Joyce, Guinga, Marco Pereira, Gilson Peranz etta e Água de Moringa.

Em 2005, além de gravar um CD só de obras de Ernesto Nazareth como encarte do livro “Ernesto Nazareth- Pianeiro do Brasil”, de Haroldo Costa, lançou o CD duplo “A Obra de Câmara para Sopros de Heitor Villa-Lobos”, um sonho antigo do grupo e finalmente concretizado com o patrocínio da Petrobras e apoios da Academia Brasileira de Música e Rádio MEC.

Em 2006 gravou Um Sopro Novo, lançado pelo Selo Radio MEC, totalmente dedicado a jovens compositores brasileiros.

Em 2007 lançou o CD duplo “Quintetos de Sopro Brasileiros- vol I e vol II (1926-1974)” pelo Selo Radio MEC e patrocínio da Petrobrás. 

O Quinteto Villa-Lobos já se apresentou na maioria das cidades brasileiras, além de ter aberto as comemorações do ano Villa-Lobos em Paris, na Unesco, em 1987. Em julho de 2001 o grupo se apresentou com Egberto Gismonti no Festival “Tocar La Vida”, na Argentina. Em 2006 encerrou a “Copa da Cultura” com concerto em Berlim, Alemanha.

Em setembro de 2001 o grupo recebeu o Prêmio Carlos Gomes, promovido pelo Governo do Estado de São Paulo e em sua primeira versão com abrangência nacional, como melhor grupo camerístico do país.

Em março de 2002 foi homenageado por seus 40 anos com a série “Quinteto Villa-Lobos – 40 Anos de Música Brasileira” no Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro; em maio/junho de 2002 participou do Projeto Sonora Brasil-SESC, se apresentando em 32 cidades brasileiras, de Santa Catarina ao Amapá.

Em 2006 foi um dos vencedores do projeto “Circulação de Musica de Concerto” promovido pelo CEMUS-Funarte e patrocínio Petrobrás, realizando 12 concertos no Ceará, Pernambuco, Paraíba e Alagoas.

Em 2007 realizou concertos e oficinas em Natal, RN, com patrocínio da Oi-Futuro.

Em 2008 realizou o projeto Oi apresenta: Quinteto Villa-Lobos no Rio de Janeiro, com 35 concertos e oficinas por cidades do estado, turnê de lançamento do CD Quintetos de Sopro Brasileiros com concertos em São Paulo, Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre, com patrocínio da Petrobras, além de apresentações e oficinas no Chile, Paraguai, Peru e Equador a convite do Ministério das Relações Exteriores do Brasil.

Como todos os integrantes do Quinteto Villa-Lobos são professores em diversas universidades, o grupo está sempre convidado a participar dos mais importantes Festivais de Música no Brasil, como o Festival de Inverno de Campos do Jordão, São Paulo; a “Oficina Orquestra Jovem” em Curitiba, Paraná; o Festival de Inverno de Londrina, Paraná; o Festival de Música de Câmara da Paraíba; o Festival de Música de Tatuí; e o Curso de Verão de Brasilia.

Sempre fiel à sua proposta inicial, o grupo tem participado também de eventos fora do âmbito da música de concerto, como o “Chorando Alto”, importante festival anual de choro realizado em outubro de 1998 no SESC – Pompéia, em São Paulo, SP, com enorme reconhecimento por parte da crítica especializada, além de apresentações no Clube do Choro de Brasília em 2003 e 2005, e no Festival “Sopros do Brasil”, no SESC Pinheiros, São Paulo, em 2004. 

Algumas críticas:

 “With their seventh album, Quinteto Villa-Lobos has done it again... The beauty of this recording lies in the rarity of the repertoire chosen...Quintetos de Sopro Brasileiros Vol I and II provides a wide range of Brazilian works in various styles and sonorities. Anyone looking to enhance his/her quintet repertoire or to learn more about Brazilian chamber music should make this album a must…Quinteto Villa-Lobos,…They are a living machine of power and virtuosity! 
Katie Holland
New York, IDRS Magazine - 2008, EUA

“Quando ouvimos a formação atual do Quinteto Villa-Lobos, temos a impressão de que o grupo nunca foi tão bom... mostram notável forma técnica e comprometimento interpretativo em seu novo disco, exclusivamente dedicado a autores brasileiros contemporâneos...”
Irineu Franco Perpétuo
Revista Bravo, julho de 2006

“GRUPO PASSEIA PELA MPB COM LEVEZA E DIVERSÃO ...Registrado no final de 2000, “Quinteto Villa-Lobos Convida”  é um sumário de apresentações feitas pelo grupo em 98 e 99 ... O resultado é leve, despretensioso e divertido, sem implicar em autoindulgência  ... fraseado digno da mais requintada interpretação ...”
Irineu Franco Perpétuo
Folha de São Paulo , março de 2002

“Quinteto em Forma de Choros: ...This is an excelent CD ... (it) closes with a spirited performance of the famous Villa-Lobos Quinteto, which features the fastest performance of the final allegro I’ve ever heard ... for the delightul music delightfully performed by this great group, it is a must for your quintet recording collection.
Fronteiras : ... Once again the works are all beautifully and skillfully performed by the Quinteto Villa-Lobos ... ( I) recommend the CD strongly,..., both for its wonderful variety of music new to most of us and for the excellent performances by the ensemble.”
Ronald Klimko
The Double Reed Journal 
International Double Reed Society - 2001,  EUA
 
“... o magistral Quinteto Villa-Lobos ... mostrou do que é capaz ... agilidade dos contracantos, frenesis de velocidade, pianos acariciados...”
Mauro Trindade
Jornal do Brasil – Rio de Janeiro,2001

 “... O conjunto está num ponto muito alto de competência e musicalidade... Não é de estranhar que, além do repertório mais tradicional, eles queiram pisar terreno novo. É o que fazem agora com este Fronteiras: uma exploração dos limites que separam ( ou não separam) o clássico do popular.”
Luiz Paulo Horta
Revista Veredas – Centro Cultural Banco do Brasil, 2000

“ ...o Quinteto Villa-Lobos é a melhor formação de seu tipo de nossa música. Erudita ? Basicamente, sim, como confirma seu novo CD, em lançamento, 35 Anos de Música Brasileira  ... Mas um grupo de chorões, também, com especialistas como Paulo Sergio Santos, Toninho Carrasqueira, Aloysio Fagerlande, Philip Doyle e Luis Carlos Justi ...”  
Mauro Dias
O Estado de São Paulo, 1998

“... En síntesis un muy buen CD que nos permite conocer obras nuevas y disfrutar de ellas, com un excelente ensamble por parte de los miembros del Quinteto Villa-Lobos que muestran un virtuosismo profundo...”
Revista Eldorado
Buenos Aires, 1998

Marter Classes

Antonio Carlos Carrasqueira:     Flauta   23.07 das 14 as 18h

Luis Carlos Justi:     Oboé    23.07 das 14 as 18h

Paulo Sergio Santos:   Clarinete  23.07 das 14 as 18h

Philip Doyle:  Trompa  23.07 das 14 as 18h

Aloysio Fagerlande:   Fagote  23.07 das 14 as 18h



Cristina Ortiz

“Cristina Ortiz é uma artista que evoluiu de menina-prodígio à maturidade, determinada a comunicar ao mundo sua intuição, palette pianística, emoção e sensibilidade“, nos dizeres do jornal vienense ‘Die Presse’. Radicada na Inglaterra há muitos anos, são porém os dotes inerentes à sua cultura brasileira - paixão, espontaneidade e flexibilidade rítmica - os que mais fortemente transparecem em suas interpretações. 

Solista com as mais famosas orquestras - Berlim, Chicago, Cleveland, New York, Praga, Viena, Londres - Cristina Ortiz já trabalhou sob a batuta de Ashkenazy, Chailly, Foster, Jansons, Järvi, Kondrashin, Leinsdorf, Masur, Mehta, Previn e Zinman, entre outros. Em tanto que camerista, tem se apresentado ao lado de artistas como Antonio Meneses, Uto Ughi, Emanuel Pahud, Lynn Harrell, ou o Quinteto de Sopro de Praga. 

Possuidora de vasto e eclético repertório, quer em concertos ou gravações, seu compromisso com a música brasileira é evidente na aclamada ‘prémière’ do “Chôro” de Guarnieri no Carnegie Hall de New York ou nos 5 Concertos de Villa-Lobos, gravados para Decca. Cristina Ortiz continua sua procura por raridades musicais, através das obras de Clara Schumann, Mompou, Stenhammar, Schulhoff ou dos brasileiros L. Fernandez e F. Vianna. Sempre mais assíduos tornam-se os workshops e masterclasses, onde ela, num estilo desenvolto, comunica sem reservas toda sua experiência musical a jovens pianistas, mundo a fora. “Ensinar, é também aprender!”, declara.

Nos últimos anos acrescentou à sua bagagem musical o papel de solista/regente: em Mendelssohn, no Musikverein de Viena, por exemplo, com a Orquestra de Câmara de Praga, ou em Mozart, com o Consort of London, em gravação para Collins Classics. Abre-se assim, infinita fonte à sua insaciável sede por repertório, e além dos Concertos de Mozart, Haydn ou Mendelssohn, Cristina Ortiz agora visa as obras de De Falla e Ravel.”

2009 marks the 50th anniversary of death of Villa-Lobos, Brazil's foremost composer whose music Cristina Ortiz' name has been identified with, most strongly throughout her career.

Master Classes 21,22 e 23.07 das 14h as 18h


Parker quartet

The New York Times calls the Parker Quartet “something extraordinary.” The Boston Globe hails their “fiercely committed performances.” The Washington Post declares them “a quartet that deserves close attention.” Just three months after winning the 2005 Concert Artists Guild Competition, the Quartet captured First Prize and the Mozart Prize at the Bordeaux International String Quartet Competition, sparking international acclaim.

The Parker Quartet’s 2007-2008 season included debut performances at the Mostly Mozart and Caramoor Festivals and at the Library of Congress in Washington, DC (on a program with the Borromeo String Quartet). Other highlights included engagements with the Chamber Music Society of Little Rock, the Rockport Chamber Music Society, the Philharmonic Society of Orange County, Music in the Park in St. Paul, and Shriver Hall in Baltimore. The group also toured Europe in connection with their victory at the Bordeaux Competition, with concerts in South Korea at the Tongyeong Festival in spring 2008.

Equally at home in a celebrated concert hall or a downtown club, the Parker Quartet embraces opportunities to bring their performances to new audiences in non-traditional venues. The ensemble challenge artificial boundaries by performing in bars and clubs nationwide, garnering media attention with features in Time Out NY, The Boston Globe, Chamber Music Magazine and Musical America.com. In the Fall of 2007, the group became the first ever String Quartet in Residence at Barbes Bar and Performance Space in Brooklyn. As part of this residency, the Parker Quartet perform a series of collaborative concerts with artists of various genres including Jazz, Folk and World Music.

The Parker Quartet’s 2007 debut CD (Zig Zag), featuring Bartok’s String Quartets Nos. 2 and 5, received high praise: “The Parkers’ Bartok spins the illusion of spontaneous improvisation…they have absorbed the language; they have the confidence to play freely with the music and the instinct to bring it off” (Gramophone). The ensemble’s upcoming release, on the Naxos label, is the complete string quartets of the late György Ligeti, due out in 2008-2009; followed by an album of Haydn quartets for Zig Zag.

Recent highlights include concerts at Lincoln Center’s Great Performers Series, the Wolf Trap Discovery Series, Ravinia’s Rising Stars Series, Jordan Hall and Gardner Museum in Boston, the Cerritos Center, Clark Memorial Library at UCLA, the Phillips Collection, Merkin Concert Hall, and Schneider Concerts. The Quartet has also performed at Symphony Space as part of Concert Artists Guild’s New Works Series and at Weill Recital Hall at Carnegie Hall on Concert Artists Guild’s Winners Series.

Dedicated to passing on the great chamber music tradition, the Parker Quartet spends a great deal of time each year working with young musicians through educational residency activities. The group served as the Ernst Stiefel String Quartet-in-Residence of the Caramoor Center, which featured a three-week long educational residency, culminating in performances at the Caramoor. They were also the ensemble-in-residence at the Yellow Barn Music School and Festival. Beginning in September 2008, the group will become one of the first Quartets-in-Residence with the Saint Paul Chamber Orchestra.

The Parker Quartet’s members hold graduate degrees in performance and chamber music from the New England Conservatory of Music and were part of the NEC’s prestigious Professional String Quartet Training Program. The Quartet was founded there and in 2002 and 2003 held the post of NEC’s Honors Ensemble.

When asked the origin of the ensemble name, Kee-Hyun Kim explains:

“We are named after the Omni Parker House, in Boston. We all came from different places (Dan from L.A., Karen from Wisconsin, Jess from Houston and myself from Seoul, Korea) [and] when we first met it seemed fitting to choose a name that was such a landmark of Boston. The Parker House is not only the oldest Hotel in Boston, it is the longest-running hotel in the U.S., and was made a landmark in 1855. It’s also the home to the creation of the Boston cream pie and Parker house rolls. Literary greats used to assemble here, including Hawthorne, Longfellow and Emerson.”


Master Classes:


Karen Kim: Violino  16.07 das 14 as 18h

Jessica Bodner:  Viola 16.07  das 14 as 18h

Kee-Hyun Kim: Violoncelo  16.07  das 14 as 18h

Daniel Chong: Violino   16.07 das 14 as 18h


http://www.parkerquartet.com/av/